sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O que é pra ser sentido não dá pra ser explicado...

                                                        Escrevendo... Escrevendo...
E rasgando os papéis.
Procurando palavras para traduzir o que não tem explicação.

Lixeira cheia. Caneta vazia. Coração transbordando e papéis em branco. Letras me correm nas veias e pulsam em meu no músculo involuntário, mas não conseguem se encontrar nos dedos de minha mão.
Meu sujeito, tão simples se compões no mesmo tempo, encontra seu predicado que vai formando seus objetos, diretos ou indiretos, na busca de sua coordenação sem subordinação. Predicativos adjetivando sujeitos ou objetos, em sua próprria oração. Como falar das conseguências de um predicado verbal se mal conjugado?
Encontro nos pretéritos os erros para transformar um presente em mais que perfeito, não voltando a ser o imperfeito que meu tempo deduz. Futuros se conjugam no hoje e transfomam-se em futuros do presente.

Escrevendo... Escrevendo...
E rasgando os papéis.
Procurando palavras para traduzir o que não tem explicação.

Termos essências, integrantes ou acessórios de uma mesma oração. Tanta definição procuro para as coisas que não têm explicação. Meus complementos não precisam ser nominais, apenas saber que os verbais no mesmo tempo estão. Entre apostos a explicação de tudo que segue sem explicação...



Mais papéis indo pro lixo, pois os adjuntos nem pro verbo nem pro nome foram escritos. Depois do medo do vocativo agora transformo meu termo em imperativo.
Confusas essas minhas análises que agora já nem sabem se não gramaticais ou sintáticas.
Mas morfológicas assim como eu, isso elas são. Ora se são... Redundantes e irrelevantes, me confundem na hora de colocar os artigos, substantivos ou pronomes.

Também...
Eu estou escrevendo... Escrevendo...
          Procurando palavras para traduzir o que não tem explicação!



  Definindo as indefinições dos meus artigos, 'adjuntando' nos adverbios do meu tempo...
Conjuntando prepositivamente e...

Escrevendo... rasgando os papéis.
Procurando palavras para traduzir o que não tem explicação.



Se numerais entram pra confundir minha cabeça, já troco a matéria e troco a caneta...na avaliação ou na correção, as cores do vermelho se misturam com o azul pra notificar, aprovando ou não... Nas obras que faço construíndo ou reformando, gramatica ou ortagráficamente, deixo as análises para depois das conjunções consecutivas...

Desisto de rasgar meu papéis e gastar meus pincéis, continuarei apenas sentindo.
O que se sente não tem explicação.
Não espere que minha boca professe ou que meus dedos traduzam. Olhe em meus olhos para sentir comigo ou você mesmo deduza.



Com o olhar fixo no horizonte vejo uma mar imenso de palavras que não se encontram
E aqui encerro a minha oração, deixando a quem me lê esta louca confusão e paro de tentar procurar palavras para se traduzir o que não tem explicação.



Por Deyvid Guedes em 16 de setembro de 2011

3 comentários:

  1. Parabéns amigo!!! vc escreve muito bem, nao sabia desse dom. bjs

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  2. Gostiiiiiiiii!!

    Show!

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  3. Não tem explicação! rsrs' Ficou massa..Gostei, filosofando né! :)

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